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Foto do escritorGustavo Asth

Os 3 tipos de capital que todo profissional deveria perseguir (e como conquistá-los).

Atualizado: 23 de fev. de 2022



Certamente você já ouviu algum conselho do tipo não “trabalhe apenas pelo dinheiro”. Eu sempre concordei com isso. É verdade que boa parte da construção do seu patrimônio envolve a tarefa de acumular capital. Mas você já parou para pensar que “capital” pode significar muito mais que apenas zeros a mais na sua conta bancária? Há um bom tempo, me deparei com esse conceito sobre os diferentes tipos de capital (definições aqui e aqui). Desde então, passei a balizar meu crescimento buscando equilibrar o que considero serem os 3 principais. Compartilho aqui um resumo sobre cada um:


1) O Capital Financeiro

Não traz felicidade, mas ajuda um bocado.


Dinheiro não é tudo, mas não precisamos ser hipócritas a ponto de negar sua importância. Para atingir seus objetivos, você vai precisar de recursos ao longo do caminho (seja para pagar um curso, realizar uma viagem, comprar seu apartamento ou investir naquele seu projeto). Administrar onde e como gastar seu rico dinheirinho (ou melhor dizendo: investi-lo) é o grande desafio. Para mim, educação financeira deveria ser matéria obrigatória nas escolas.


4 Dicas para você iniciar sua pesquisa:

- Nerdcash, série especial de podcasts sobre investimentos, produzida pelo Nerdcast.

- Os canais no Youtube do PrimoRico, EconoMirna e MePoupe.

- Portais como Exame e InfoMoney, para entender de economia.

- Os livros e lives do Gustavo Cerbasi (entre outros).



2) O Capital Intelectual

Conhecimento é poder.


Esse é o capital que diz respeito ao conhecimento. Aqui, me refiro tanto ao conhecimento formal (faculdade, pós-graduação, MBA, cursos livres, etc.) quanto àquele conhecimento adquirido com as próprias vivências. Conheço pessoas que não possuem nenhum diploma e ainda assim são donas de um padrão de vida invejável. Costumo chamar essas pessoas de egressos da UV (Universidade da Vida). A regra aqui é simples: todo conhecimento é válido (soft skills, idiomas, habilidades técnicas, etc).


Dedique seu tempo (talvez o recurso mais precioso que possuímos) a desenvolver habilidades que trarão algum tipo de aprimoramento pessoal e profissional. Sobre isso, recomendo a leitura sobre a abordagem Lifelong Learning. Vale também dar uma pesquisada em plataformas de cursos online como a Conquer, Udemy, RockContent, e Allura. Vira e mexe essas plataformas e até mesmo universidades reconhecidas como FGV abrem cursos gratuitos e com certificado.



3) O Capital Humano

Diga-me com que andas e te direi quão longe irás.


O capital humano (ou de relacionamento) é o mais interessante e talvez o mais difícil de mensurar. Para mim, ele é resultado do poder da influência positiva que você é capaz exercer.


Há alguns anos propus o desafio me tornar um HUB de valor para as pessoas ao meu redor, buscando conectar aquelas com interesses comuns e trazendo a elas algo de útil. Isso já significou dar dicas de fornecedor, apresentar profissionais, realizar palestras gratuitas e trabalho voluntário, dar feedbacks sobre portfolio, oferecer conselhos e recomendações de livro (aliás, fica aqui meu perfil no Skoob) e tantos outros.


No começo da carreira, quando ainda não tinha muito a oferecer (sem experiência, cargo ou contatos), eu usava o que tinha de mais valioso: tempo livre. Então, investia esse tempo me disponibilizando para todo tipo de tarefa, incluindo coisas como auxiliar na mudança do Clube de Criação do Paraná, carregando móveis e armários enormes (posteriormente, isso inclusive me gerou indicação para um emprego no próprio CCPR). Nesse processo, ia conhecendo gente e, aos poucos, estabelecendo minha própria rede de contatos. Recomendo transpor esse mindset também para fora do ambiente de trabalho: buscando auxiliar família, amigos e, basicamente, todos que você achar pertinente.


Assim como também fui ajudado na época, hoje me encontro numa posição em que posso oferecer muito mais às pessoas ao meu redor. Acredito que desenvolver o hábito de nos entregar com generosidade seja a forma mais relevante e construtiva de realizar network. Isso porque, da mesma forma, receberemos igual dedicação das pessoas quando precisarmos ou mesmo de forma espontânea. Para mim, é assim que se estabelece a tão desejada win-win situation.


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Se você chegou até aqui, saiba que dediquei um punhado de horas (que originalmente deveriam ser dedicadas ao descanso) para escrever esse breve artigo. Contudo, se eu consegui agregar algo novo à sua vida ao compartilhar essas dicas, então já valeu o esforço! Se esse foi o seu caso, ficarei feliz com seu comentário. Não esqueça de compartilhar com alguém que você gostaria de ver se desenvolvendo.



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